15 de abr. de 2008

DEVANEIOS - E assim tudo começou - PRIMEIRO DIA



- Ao descer do avião já me esperava no saguão. Com carinho o abracei.
Sempre muito educado, ajudou a carregar minha bagagem, a qual não era muita. Dirigiu o carro levando-nos para casa. Tínhamos companhia. Sentei-me no banco de trás, ao lado esquerdo do carro para que pudesse ficar perto dele, separada apenas pelo banco.
Estava ansiosa por este encontro, apesar de muito nervosa, procurei não demonstrar. Durante o trajeto conversávamos normalmente, porém foi só nossos olhares se encontrarem,para toda minha paixão, todo o amor, todo o carinho reascender novamente ao ponto de ficar encabulada ao lhe olhar. Meu coração palpitava. Há muito não era mais adolescente. Porém, neste momento, era como se estivesse amando pela primeira vez. Acho que é sempre assim com cada amor. Não importa a idade. O coração não envelhece para amar.
Chegando a casa, ajudou-me a sair do carro segurando minha mão. Quanto cavalheirismo.
Isto me encantava. Levou minha bagagem para o andar superior da casa. Tomamos café, conversamos, rimos um pouco de tudo e de nada ao mesmo tempo. Ao término, nos deu boa noite, agradeci a gentileza e foi embora, prometendo voltar no dia seguinte para almoçar.
Sempre deixa uma esperança no ar.
Fui dormir. Demorei a pegar no sono. Mentalmente repassei os últimos momentos - da minha chegada, do nosso reencontro, da despedida - foram breve, porém intensos.
A vontade de jogar-me nos seus braços, de abraçá-lo e de beijá-lo era enorme. Passei a noite toda me revirando na cama. Dormi, porém não foi um sono reparador.
(Sonmarry)**
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