28 de abr. de 2008

DEVANEIOS - E assim tudo começou - DÉCIMO DIA



- Acordamos por volta das oito horas. Tomei banho; ele foi depois. Arrumei a cama. Lavei o copo de água que ele tinha me servido durante a noite. Guardei o pratinho que estava junto com o copo. Deixei tudo arrumadinho. Nosso café da manhã foi vitamina de mamão com banana - feita por ele.
Duas vizinhas já se encontravam na calçada - “tricotando” - quando saímos.. Cheguei a cumprimentar uma delas com um “debochado” bom dia. São as famosas “fofoqueiras” matinais.
Quando chegamos à residência que eu me encontrava hospedada, tomamos café com leite, pão, queijo e outras guloseimas. Depois se despediu e saiu.

Por volta das onze horas voltou e ficou só um pouquinho. Coisas tolas de “namorados”. Fez-me carinho, me deu beijinhos no rosto e saiu.

Ficou de voltar por volta das dezesseis horas - iríamos ao centro da cidade, resolver um rápido problema.
No horário previsto chegou, porém, justificando-se que não poderia ir ao centro da cidade, por causa de problemas surgidos de última hora. Não cheguei a vê-lo. Tudo foi muito rápido.

Saí com minha amiga para dar uma volta. Retornamos. Tomamos café. Subi, tomei banho, escrevi algo.
No próximo final de semana ele irá viajar num encontro de motociclistas, devendo retornar no final do domingo ou na segunda-feira.

Pensei, ou melhor, falei para mim mesma, com bastante veemência, que não podia prendê-lo.
Tinha que lhe dar a tão sonhada liberdade. Ele necessitava saber que é livre para ir e vir quando quisesse. Que poderia dispor da sua vida sem ficar com receio de magoar ninguém.


Senti certo receio no meu interior. Estava brincando com fogo. Pressentimentos? Premonições?

Com estes pensamentos fui dormir cedo. Estava morta de sono.(sonmarry)

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